Em 2006, uma Lei Federal adicionou um ano ao Ensino Fundalmental, tornando obrigatória a entrada no 1º ano (a antiga 1ª série) aos 6 anos de idade. As escolas públicas e privadas do país tiveram até 2010 para se adequar à legislação – atualmente, no Estado de São Paulo, somente as crianças que completam 6 anos até o dia 31 de março podem ser matriculadas no 1º ano. “Na EPCO, só mudou mesmo a nomenclatura. Como já trabalhávamos com crianças nessa faixa etária, fizemos uma parceria com o Anglo para oferecer o 1º ano e, assim, continuar esse trabalho de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental”, explica a coordenadora pedagógica da EPCO Cidinha Corrêa. O objetivo foi garantir que as crianças da escola encerrassem esse ciclo sem atropelos. “Do contrário, seria como se um adolescente entrasse na universidade ainda imaturo”, completa.

Sendo assim, o 1º Ano da EPCO é voltado à conquista da autonomia das alunos, para que eles deixem a escola preparados para enfrentar os desafios que vão surgir nessa nova etapa escolar. “A alfabetização, grande preocupação dos pais nessa fase, ganha destaque obviamente. No entanto, não deixamos de lado as brincadeiras, que é fundamental para que as crianças se desenvolvam por completo”, afirma Aline Rodrigues, professora do 1º Ano. Mais cedo ou mais tarde, garante Aline, elas vão aprender a ler – e os pais precisam conter a ansiedade.

Os gêmeos Luca e Felipe, de 7 anos, estão entre os que concluíram o ciclo na EPCO antes de mudar para uma instituição maior. A mãe deles, naturalmente, teve receio sobre como os meninos iriam encarar o aumento do volume de lições no 2º Ano, ao passo que as horas no parque diminuiriam. “Mas a adaptação à nova escola foi tranquila. Não tiveram de fazer aula de reforço de português, como alguns colegas que vieram de outras escolas, e logo se enturmaram e fizeram novos amigos. Sinto que estavam realmente prontos”, diz a publicitária Fernanda Guarniere, mãe dos meninos. Ao longo desse ano, os meninos visitaram a EPCO algumas vezes. “Eles têm saudade, guardam fotos dos amigos e das professoras. Mas voltam felizes, sabem que agora são ‘crescidos’”. Por isso, a mãe não tem dúvida. “Permitir que meus filhos concluíssem a Educação Infantil na EPCO foi a melhor escolha.”